Como
se manifesta
O Herpes é causado por uma infecção por vírus.
As feridas se parecem com bolhas, surgem agrupadas e, além de ter aparência
desagradável, provocam dor, ardência e coceira. Há dois tipos
principais de vírus. O do tipo 1 invade o organismo por meio da pele ou
da mucosa e costuma gerar feridas no contorno dos lábios. O do tipo 2 é
transmitido por contato sexual e faz surgir ulcerações nos genitais.
A doença alterna períodos de hibernação e de crise.
Esta é desencadeada por fatores como queda de resistência, estresse,
infecções em geral e excesso de exposição ao sol.
Depois de infectada, a pessoa estará sujeita a surtos, que duram uma semana,
ao longo da vida, apresentando a seguinte seqüência: 1- inicialmente
pode haver coceira e ardência no local onde surgirão as lesões.
2- a seguir, formam-se pequenas bolhas agrupadas como num buquê sobre
área avermelhada e inchada. 3- as bolhas rompem-se liberando líquido
rico em vírus e formando uma ferida. É a fase de maior perigo de
transmissão da doença. 4- a ferida começa a secar formando
uma crosta que dará início à cicatrização.
5- a duração da doença é de cerca de 5 a 10 dias.
Tratamento Para tratar e amenizar a dor deve-se fazer
compressas com água boricada evitando que os microorganismos se multipliquem.
Remédios antivirais são recomendados a quem apresenta lesões
internas, pois diminuem a dor e aceleram a recuperação. O tratamento
preventivo é uma alternativa para impedir a reincidência do herpes.
O mesmo medicamento prescrito nos surtos é ingerido em pequenas doses diárias
por quatro a seis meses. Isso ajuda a evitar que o vírus migre do tecido
nervoso, onde permanece escondido durante a hibernação, chegue à
pele e provoque erupções. Candidíase
A candidíase é ocasionada por um bichinho, um fungo singelamente
chamado de cândida. De fato, ele é uma criatura plácida na
maioria das pessoas: vive no corpo da gente, sem causar nenhuma espécie
de problema. Mas isso só até que o organismo resolva achar que está
numa tourada e que é hora de fazer uma hola. Se a cândida decidir
que também vai entrar nessa, esteja certa de que vem problema pela frente.
Da boca, com o velho sapinho, até a outra extremidade, com a candidíase
intestinal. Mas são mesmo as mulheres que, de longe, mais sofrem com os
ataques dessa tal de cândida. Seus lugares de ataque preferidos são
sempre doces, escuros, quentes e úmidos. O desenvolvimento do fungo precisa
de um organismo favorável para acontecer. Mulheres com doenças que
provocam a baixa imunidade como AIDS, por exemplo, são propensas à
candidíase. Melhor
prevenir A quantidade de mulheres no mundo inteiro que tem candidíase
vaginal é enorme. A cândida faz parte da flora vaginal e fica ali
parada. Baixou a resistência, por qualquer coisa, ou uma briga, ou uma situação
de cansaço, ou por uso de algum antibiótico, ela aparece, quase
sempre com coceira, inchaço, vermelhidão e corrimento. É
meio hormonal, às vezes também pode ser a pílula, às
vezes pode aparecer em função do diabetes, ou do parceiro que tem
diabetes. O cloro da piscina também modifica o pH da vagina e pode ocasionar
a candidíase. Muitas mulheres acham que pegaram candidíase na praia
e não é muito bem isso. È que a água do mar e o biquíni
de lycra, que abafa ainda mais a região, favorecem o surgimento dela. Mas
a cândida já está lá, faz parte do corpo. Tratamentos
prolongados com antibióticos, situações de estresse, gravidez,
obesidade, falta de higiene, pH ácido, pré-menstruação,
desodorantes íntimos e uso de roupas inadequadas (justas e sintéticas)
também podem deixar a pessoa sensível ao problema. Tratamento
Existem muitos tipos de candidíase vaginal. A maior parte deles pode
ser curada com simples comprimidos e cremes, mas um caso em particular é
mais preocupante: a candidíase de repetição ou reincidente.
A candidíase de repetição aparece em mais ou menos 10% dos
casos. Ela se caracteriza pelo reaparecimento constante, duas ou três vezes
por ano e, em alguns casos, até mais do que isso. Essa candidíase
precisa de um tratamento mais vigoroso e consistente, geralmente com duração
de seis meses, tomando um comprimido no período pré-menstrual, quando
é maior a incidência dela. No entanto, para que realmente
se possa fazer o tratamento correto, é imprescindível que se saiba
quais as razões do seu aparecimento. Sem a causa básica, não
podemos determinar o tratamento. Existem hoje em dia, um tratamento com vacinas,
feito e prescrito por imunologista, o custo é um pouco elevado, mas na
maior parte das vezes, consegue-se conter o problema com vacinas de farmácia,
que também mexem na parte imunológica e que são mais baratas,
ou com comprimidos para tirar a acidez pré-menstrual. |